sábado, 17 de março de 2012

Época supera Veja em matérias desmentidas

Da Secretaria da Receita Federal
Brasília, 16 de março de 2012
Receita rebate, de novo, matéria errada da revista Época
Na tarde desta terça-feira, 6 de março, a Ascom encaminhou a revista Época carta-resposta do Secretário da Receita Federal do Brasil rebatendo as informações equivocadas e levianas publicadas na reportagem "Lobby, trambiques e cafezinho" em 5 de março. Novamente a Receita Federal se vê obrigada a prestar esclarecimentos aos leitores da daquela revista sobre reportagens equivocadas e cheias de erros elementares.
Desta vez, também a Associação Brasileira da Indústria de Café - Abic encaminhou carta à revista Época desmentindo o conteúdo da matéria. No documento, que está no site da entidade, a Abic afirma que "os técnicos do MF, em longo, sério e criterioso trabalho, consultaram todos os setores, desde os produtores, cooperativas, exportadores e industriais, para criar uma nova sistemática que corrigisse a existente, que se revelou imprópria e injusta, porque, inclusive, criava privilégios para poucos".
Leia a íntegra da carta do secretário abaixo. A carta da Abic está disponível no site da entidade.
Srs. Editores
A respeito da reportagem "Lobby, trambiques e cafezinho" (5/3/2012), é lamentável que essa revista faça insinuações difamatórias e infundadas, tentando convencer o leitor de um suposto "tráfico de influência" em recente alteração da legislação tributária do setor de café. A reportagem ignorou os argumentos e fatos apresentados pela Receita Federal que derrubam a tese exposta.
Ao contrário do que diz a revista, foi a própria Receita quem descobriu esquemas fraudulentos para burlar a legislação da Contribuição do PIS/Cofins incidentes sobre a produção de café, o que motivou o Governo a buscar a alteração da Lei com objetivo de combater a sonegação e permitir a concorrência leal.
A revista diz também que as discussões da nova legislação se deram sob influência indevida de um ex-servidor da Receita Federal. Essa ilação é completamente falsa e denota má fé. Na verdade, as discussões sobre a nova tributação do setor foram conduzidas de maneira transparente pelo governo, com a participação de todas as entidades representativas do setor e, inclusive, do Congresso Nacional.
Também considero leviana a tentativa da revista de vincular meu nome aos supostos atos cometidos pelo servidor. E diferentemente do que diz a revista, foi a própria Corregedoria da Receita Federal que o investigou, iniciando processo que culminou na sua demissão.
A reportagem erra também ao afirmar que durante o processo disciplinar, ele foi "transferido para uma função mais importante". Foi exatamente o contrário. O ex-servidor, que chegou a ser Delegado de Julgamento em Santa Maria, perdeu essa função em 2009 e, como a Lei impede o afastamento até a conclusão do processo disciplinar, permaneceu trabalhando apenas como julgador, primeiramente na mesma cidade, como titular, e depois em São Paulo, como temporário. Em 2011, quando fixou residência na capital paulista, automaticamente voltou a ser titular, procedimento padrão para todos os casos semelhantes.
Certo do profissionalismo desse veículo, espero a publicação dessa carta, na íntegra, para que os leitores de Época sejam devidamente esclarecidos dos fatos em questão.
Carlos Alberto Barreto
Secretário da Receita Federal do Brasil


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