quinta-feira, 21 de julho de 2011

A segunda Flotilha da Liberdade mantém sua determinação de romper o bloqueio israelense à Faixa de Gaza

A segunda Flotilha da Liberdade mantém sua determinação de romper o bloqueio israelense à Faixa de Gaza e levar ajuda ao povo palestino, declarou seu coordenador, Manuel Tapia.

"Não cessaremos até que possamos ir visitar nossos irmãos palestinos e levar toda a ajuda humanitária que recolhemos para eles na Espanha e vários países da Europa", afirmou Tapia.

Ativistas de cerca de vinte países, a bordo de uma dezena de embarcações, pretendem transportar ao redor de cinco mil toneladas de ajuda a Gaza, sobretudo de material educativo e de saúde.

No entanto, o comboio humanitário encontra-se bloqueado na Grécia desde 1º de julho, quando as autoridades gregas proibiram todos os barcos de partir para o território palestino, ocupado e cercado por Israel há cinco anos.

Uma das embarcações que conseguiu viajar ao Oriente Médio, a francesa Dignité Al-Karama, foi interceptada ontem pela marinha israelense, que prendeu seus ocupantes.

As forças navais gregas interceptaram, por sua vez, os navios Tahrir e Agios Nikolaos, quando no início do mês navegavam rumo a Gaza.

Ainda que segundo as autoridades helenas o objetivo dessa disposição é evitar situações de perigo, ativistas da flotilha denunciaram que a atuação de Atenas obedece a pressões de Israel.

Em maio do ano passado, o exército de Telavive atacou a primeira flotilha humanitária, assassinando nove e provocando ferimentos a mais de meia centena de ativistas.

Fonte: Prensa Latina

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