sexta-feira, 10 de junho de 2011

Fuego sobre el Mármara: DOCUMENTÁDIO SOBRE O ATAQUE DE ISRAEL CONTRA FROTA HUMANITÁRIA EM ÁGUAS INTERNACIONAIS.

Documentário que trata do ataque efetuado em águas internacionais pelos comandos militares do Estado de Israel contra a frota humanitária que pretendia dirigir-se a Gaza para entregar ajuda com bens de primeira necessidade aos cerca de um milhão e meio de pessoas que sobrevivem há vários anos a um ferrenho bloqueio imposto pelas forças de ocupação de Israel. Neste ataque aos pacifistas desarmados, os comandos israelenses conseguiram assassinar a nove deles e ferir gravemente a quase uma centena de outros.


Itamaraty ordena localização de brasileira em barco atacado em Gaza e investigação independente

Do UOL Notícias*
Em São Paulo
  • A cineasta brasileira Iara Lee, que estava no comboio humanitário atacado em Israel
    A cineasta brasileira Iara Lee, que estava no comboio humanitário atacado em Israel
O Itamaraty ordenou nesta segunda-feira (31) medidas imediatas que permitam a localização da cineasta brasileira Iara Lee, que estava em uma das embarcações que levaria ajuda humanitária à Faixa de Gaza, mas foi atacada por Israel. O Ministério de Relações Exteriores não sabe informar o estado da cineasta após o ataque.
Além disso, o Brasil pediu uma investigação independente que esclareça o ocorrido "à luz do Direito Humanitário e do Direito Internacional como um todo" e convocou o embaixador de Israel em Brasília para manifestar sua "indignação" pelo "ataque israelense".
Em nota, o governo brasileiro condenou o ataque. "O Ministro Celso Amorim, ao solidarizar-se com os familiares das vítimas do ataque, determinou que fossem tomadas providências imediatas para a localização da cidadã brasileira", informa a nota oficial do Itamaraty.
 "O Brasil condena, em termos veementes, a ação israelense, uma vez que não há justificativa para intervenção militar em comboio pacífico, de caráter estritamente humanitário", acrescenta o documento.
Mais tarde, Amorim disse que o ataque vai deixar uma "marca muito forte". "É algo que necessita de um tipo de ação da ONU e esperamos que o presidente do Conselho de Segurança [da ONU] dê uma declaração forte. O Itamaraty chamou o embaixador de Israel para manifestar nossa indignação em relação ao ato. Espero que Israel atenda ao que foi solicitado”, disse o chanceler brasileiro ao deixar a reunião da Comissão Econômica para Países da América Latina, que ocorre em Brasília.
O ataque também fez a ONU convocar uma reunião de emergência do Conselho de Segurança, que acontece nesta tarde.
“Nossa atuação é no sentido de buscar a paz e o entendimento. Somos amigos de Israel, mas não é com esse tipo de ação intempestiva que Israel conseguirá a paz. Mas é vivendo em paz com seus vizinhos, com a Palestina, com os demais países árabes que os cidadãos israelense terão paz em seu território, que também precisa ser assegurada”, continuou Amorim.
Para o ministro, é necessário ter em mente que se o bloqueio a Gaza não estivesse em vigor, não haveria a necessidade de envio de suprimentos à região. “Às vezes é difícil colocar as palavras em uma nota, porque as palavras são acabam ficando gastas. Nós não poderíamos ter ficado mais chocados com um evento desse tipo. Eram pessoas pacíficas, que não significavam nenhuma ameaça e realizavam uma ação humanitária que não seria necessária se terminasse o bloqueio a Gaza”.
Amorim destacou que o próprio perfil da brasileira, Iara Lee, que estava em um dos navios atacados indica que não se tratavam de terroristas. “É uma cineasta, que fazia filmes com a questão ambiental. Não se trata de nenhuma terrorista”.
O ministro disse ainda que não tem informações sobre o estado de saúde da brasileira, mas que o Itamaraty está tentando encontrá-la. “Ainda não podemos saber qual embarcação, se foi o navio mais atingido. Há uma dificuldade de se chegar lá, mas estamos mandando gente para lá”.
Segundo a TV israelense, no mínimo 19 pessoas teriam morrido na ação. Em entrevista à rádio do Exército, o ministro da Indústria e Comércio de Israel, Binyamin Ben-Eliezer, disse lamentar as mortes. Mas um porta-voz militar de Israel afirmou mais tarde que as mortes pelo ataque chegam a 9.

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